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Motoristas cobram mais fiscalização sobre cargas na Raposo Tavares

Written By Caio Matheus on 23 de julho de 2012 | 22:41

O excesso de peso dos veículos contribui para deterioração do asfalto.
Entre Angatuba e Araçoiaba da Serra (SP) não há pesagem.


Postos de balanças para pesagem de veículos com cargas não funcionam em alguns trechos da rodovia Raposo Tavares, na região de Itapetininga (SP). As unidades seriam para fiscalizar as determinações como controle do peso máximo. Resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) exige que o peso do caminhão seja distribuído igualmente sobre os eixos.

Sem fiscalização na região, os caminhões circulam livremente e motoristas ficam preocupados com os riscos de acidentes. O gerente financeiro Renato Pinheiro conta que com frequência usa o trecho entre Sorocaba e Itapetininga, ponto onde não é feita pesagem. “No caminho a gente percebe um grande fluxo de veículos muito pesados. Acredito que isso acarreta grande risco aos usuários”, comenta.

A Raposo Tavares tem tráfego intenso de carros e caminhões. São aproximadamente cinco mil veículos circulando na região por dia. As marcas desse movimento ficam no asfalto. Os buracos e defeitos na pista são verificados principalmente no trecho entre Angatuba e Araçoiaba da Serra (SP), onde justamente há deficiência na pesagem de veículos pesados.

A rodovia é considerada a terceira mais perigosa de São Paulo, segundo a Secretaria Estadual de Transportes. Foram 14 mortes só nos primeiros seis meses desse ano.

Em Angatuba, a balança começou a operar de forma educativa em novembro de 2011 e passou a autuar os veículos em maio de 2012. Já no trecho em Sarapuí (SP), a área está pronta há seis meses, mas até ainda não entrou em funcionamento. Prédio, instalações e entrada e saída para caminhões, tudo parado.

De acordo com a Artesp (Agência Reguladora de Serviços de Transportes do Estado), o serviço será disponibilizado apenas após a conclusão das obras de duplicação da rodovia no trecho, prevista para estar pronta em 2014. Segundo a Artesp, a entrada e saída de caminhões no ponto, antes da duplicação, tornaria o acesso inseguro, aumentando assim, o número de acidentes.

Segundo o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), no estado são 36 balanços fixas e 59 equipamentos móveis para atender pouco mais de 21 mil quilômetros de rodovias. A média é de uma balança a cada de 223 quilômetros.
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